sexta-feira, 13 de junho de 2008

un vers dans Français

Elle lisait un livre
et oubliait que j'étais là.
Mes mains, mes cheveux et ma tristesse.
aucun geste pour lequel je la voie.
Je n'étais pas là.
Une perversité qui ne nourrit pas méchanceté.
Elle seulement attend le nombre 690.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

eu vou sair de casa com um litro de 51 e um sorriso facil na face
acredite em todo mal que lhe farei

lhe tirarei sangue e sorrirei..

darei um gole na cachaça.

eu estou precisando de atenção..nao acho nobre nem vulgar admitir isso.

este mal em extrato
doce.
seco no final.
lhe cuspirei a cara em referência vaga


aqueles beijos de despedida

para myro rolim.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Lixo, saudade, suor.

Tinha o ultimo gole

Na xícara.

Deixou aquilo esfriar

Enquanto pensava o quanto gastara de açúcar por mês

Não era tanto...

Tomou o ultimo gole,

Era o que havia de mais sensato em sua vida.

Havia uma tendência para a anormalidade de seus sentimentos

Está noite tinha uma lua no céu.

Já não era sua beleza que a atrai à varanda

Era a noite suja de tantas luzes.

Seja, talvez, esta distancia... Que seja!

Havia tantas sombras também.

Intervalos de escuro,

Lixo, saudade, suor.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007


[gritando

-Ela não tinha corpo, ela não tinha corpo!

E eu estava nu.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Vi de minha janela fechada
afundarem esquinas.
Nestas terras duras
plantarem cercas e
com tantas, é difícil
sair daqui.
Fiz das machas de café
em minha roupa
evidências de sangue.
Quis gritar que estou viva.
Mas com tantas cercas,
nestas terras duras
não há sinal de vida.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Dos soluços

Agudo
Vermelho
Silêncio
Dormiremos entre o orvalho da manhã
Vencida até mesmo ao soluço
Vencida ao agudo desejo de se matar,
Fica...
Intragável cigarro!
Das dores que não correm sangue,
Mas um vermelho desbotado.
Do convalescente silencio sobre
A raiva, a dor, o ópio.
O orvalho desta manhã é sangue.
O silêncio é pausado em soluços.
Que agudo desejo!





Tayra Macedo

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Às lagrimas noturnas




Ao passo que me esqueço
Entro no remoto lugar em que nada se busca
Ao passo que as nuvens seguem sem que me percebam
Eu ando a desejar o céu
O lugar da transição
O eterno e inalcançável céu...
Cigarros entre os dedos,
Algo nas mãos.
Fumaça ao ar,
Algo que deixo partir suavemente entre meus lábios.
Ando entre palavras perdidas de quem nunca quis dizer nada
Nem a si, muito menos ao mundo.
Nem o que queria posso:
O menor esforço,
A mão que não move,
O absorto.
Ando como nuvens,
Ando ao vento quente.
Apenas vejo o mundo
E sinto por ele.
Sinto amar a mulher alheia,
Sinto as noites partirem entre bebidas e cigarros,
Sinto beijar-te,
Mas é apenas um sonho bom.






tayra